sábado, 9 de maio de 2015

O Jogo de Búzios

O jogo de Búzios é um oraculo de caráter milenar, usado a principio no continente africano e, posteriormente, difundido no Brasil e no restante do mundo pelos Babalaôs, Babalaorixás, Ialaorixás (sacerdotes de cultos animistas, ligados aos voduns e orixás), antropólogos e estudiosos de culturas milenares e do processo causador do desenvolvimento humano.
Essa divulgação tem aguçado a curiosidade de inúmeros adeptos do conhecimento em suas diversas áreas a querer desvendar os mistérios de tão antigo mecanismo de autoconhecimento e engrandecimento espiritual.
Destarte, surgem livros, vídeos, cursos, CD-ROM’s, e, no entanto, todos ainda continuam na dúvida por um simples motivo: o que parece aos olhos do leigo, algo simples, demonstra ser na verdade, altamente complexo e em perfeita harmonia com conceitos cósmicos e acadêmicos. Como por exemplo, a conceituação de sombra, paradigmas, inconsciente coletivo e física quântica.
Um Babalaô legitimo (nascido com a paranormalidade e genética adequada) pode não apenas, através de búzios, ter uma perfeita visão de vidas passadas, pré e intrauterina, infância, presente e futuro, como usar esses dados para ajudar a resolver inúmeras questões, sejam elas de ordem psicológicas, físicas, espirituais ou ainda financeiras.
Os búzios mostram através dos orixás, “Bará e Ifá”, ao vidente (Babalaô), quais os motivos geradores do atual efeito em sua vida (desequilíbrio, doenças, economia, etc.) e como resolvê-los. De forma natural ou hermética: quero dizer, valendo-se magias especificas para resolução dos fatos.
Trabalhos há 30 anos, desde meus três anos com a espiritualidade, e tenho visto e ouvido muitas conceituações errôneas sobre o assunto. Os búzios representam uma verdadeira janela de entrada e saída para inúmeras dimensões do inconsciente coletivo e espiritual, ligação do homem com a divindade.
Conhecer este oraculo é viver, crescer e amar.

Elias Luiz Bispo IV


(Este texto foi revisado e atualizado segundo a Nova Norma Brasileira Gramatical e extraído da revista “Bolso” de novembro de 1997, Número 20, ano 2).

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