Quantas
vezes não nos deparamos com dificuldades e situações inusitadas no decorrer da
vida. Alguns momentos são tão complicados, que por vezes nos entregamos a
ansiedade, permitindo que a depressão e a tristeza invadam nossas vidas. Como
se tivéssemos presos a uma fase que parece não ter fim, impedindo que os
acontecimento que tanto sonhamos e projetamos não venham a ocorrer como
desejaríamos.
Sentimo-nos
indignados, e até certo ponto com razão, porque o casamento de tão sonhado não
mais acontecerá, aquela casa maravilhosa terá que esperar, o emprego tão
esperado não deu certo. Realmente, você tem um motivo ou vários para sentir-se
triste, ansioso e até revoltado consigo, deus ou a sociedade? Afinal, você se dedicou
tanto ao seu sonho, criou tantas expectativas, e o que foi que deu errado? Você chegou até a fazer
promessas para algum Santo e nada.
Muito
bem, inúmeras pessoas aprenderam na infância que quanto mais se reza, mais o
diabo aparece. Essa ideia corrente cria a dualidade na mente objetiva
(consciente) e subjetiva (inconsciente), fazendo com que pensamentos errôneos
brotem em momentos inadequados, criando a distração em uma prova do vestibular,
no momento de prestar um concurso, de falar em público ou ainda nos
relacionamento, enviando-lhe um perfil de descontraído e inseguro, o que poderá
por um belo relacionamento a perder-se. Como resolver este problema? Ou seja, como livrar-se de
um conceito tão arraigado a própria formação do ego, já que todos passamos em
alguma fase da vida, por perdas devido a alguns instantes ou período de
indecisão que, em alguns casos, se transforma em culpa, chegando a nos deixar,
por anos com a expressão mau humorada, e ainda ressentidos com a vida, por não
ter havido ninguém naquele determinado momento que nos orientasse.
Pois
bem, a vida pertence somente a nós mesmos, e errar faz parte do acerto. Somos
cientistas ou alquimistas, transmutando a tudo que tocamos e enxergamos através
de nossa compreensão mais elaborada dos fatos, que nos cercam e determinam
nossas vidas. Todo o ressentimento, mágoa ou dor deverá ficar no passado e
serem vistas como matérias de estudo para nosso aprimoramento pessoal,
espiritual e coletivo. Pois a cada momento em que você sorrir espontaneamente e
transmitir naturalmente suas experiências de vida, estará evitando que outros
passem pelas mesmas circunstâncias desagradáveis que um dia vivenciou. Seja o
centro de luz, falando apenas coisas que acrescentem soluções a problemas já
complicados e procure viver com intensidade sem temer ou desejar a morte, já
que essa virá como forma de aprimoramento da alma de qualquer forma. Curta mais
o seu momento presente, já e agora. Faça isso sorrindo, cantando, tocando o que
houver e quem estiver à sua volta com ternura e afeto. E verá como surgirão
novos amigos joviais e a vida se abrirá como uma flor de lótus em seu processo
natural de existir e viver.
Elias
Luiz Bispo IV
(Este texto foi revisado e atualizado segundo a Nova Norma
Brasileira Gramatical e extraído da revista “Merc News ABC” de maio de 1997 sob
título original de “Alquimia Mental”).
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