Isso
acaba por desestimular a uma grande massa de trabalhadores, que veem suas inspirações
de conquistar uma vida simples mais proveitosa se dispersando no ar, como a
fumaça espalhada pelo vento.
A
perca do sonho ou do estimulo para sonhar, se transformar em frustação para o
indivíduo humano que em geral se entrega a sentimentos depressivos, e começa a
nutrir pensamentos derrotistas anulando de vez suas possibilidades de
progresso.
O
nosso momento político-econômico é realmente catastrófico. Há firmas falindo,
famílias esfomeadas saindo de suas cidades partindo para os grandes centros, que
sufocados pelo rápido crescimento, acabam se constituindo em máquinas
defeituosas, proporcionando o surgimento de quadrilhas e de condições
sub-humanas de vida. Podemos dizer que estamos vivenciando um verdadeiro
inferno que parece não ter solução.
O
problema é realmente complexo, mas quando pensamos que não há solução para um
determinado problema, limitamos nossa capacidade de criação.
Essa
capacidade de criação ou criatividade é a responsável por nossa evolução. É
nosso real tesouro e nunca deveríamos abrir mão desta capacidade enchendo-nos
de sentimentos depressivos. Se a depressão é o fator anulador de nossa
criatividade, o seu oposto é o otimismo, que é um manancial de possibilidades
para enfrentamos os problemas e conquistamos as vitórias.
Nos
momentos de crise e de desespero, lembre-se de que quando alguém chega ao fim
do poço, a única saída é começar a subir...
“Lembre-se
que a parte mais escura da noite é justamente a que antecede o nascer do Sol”.
(Este texto foi revisado e atualizado segundo a Nova Norma Brasileira Gramatical e extraído do jornal “Na Hora” de Fernandópolis - SP - de 09 de março de 1991).
Elias Luiz Bispo IV
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