Existem
várias formas de magia, no entanto, sempre ouvimos falar de magia branca e
magia negra.
Observe
bem, pois quero frisar que a distinção mais comum entre magia branca e magia
negra refere-se ao ato do bem ou do mal. Assim podemos definir como:
-
Magia branca ou teúrgia para as práticas do bem, da moral e dos bons costumes;
-
Magia negra ou goêcia para as práticas do mal, da libertinagem e dos atos de
extremo egoísmo e luxúria.
Se
alguém se utiliza da magia branca para a conquista de amores proibidos, para
causar danos e mesmo a destruição de alguém, a magia torna-se negra. Pelo contrário,
se alguém propõe-se a trabalhar dentro da magia negra conservando uma reta
conduta moral e princípios elevados e
bem-definidos, a magia branca. Os espíritos nela envolvidos receberão por seus
bons atos elevação espiritual numa escala de tempo rápida. O astral superior
confere a elevação de tempo razoavelmente rápido a todas as entidades do baixo
astral que conseguem vencer sua natureza rebelde e egoísta, provando ser dignos
de sentimentos superiores e amor fraternal. Esse é o caso de muitos Exus de
Umbanda e Candomblé que, depois de bem-doutrinados, deixam seus médiuns para
atingir um grau mais elevado.
O
bem ou o mal não vem propriamente das energias e pontos de força soltos ou
ocultos pelo universo; eles são requeridos segundo a personalidade, índole ou
afinidade cármica de quem prática a magia, em sua mais diversas modalidades.
Temos
um único objetivo incomum: subir na escala evolutiva até que possamos alcançar
a esfera crística, e assim nos integrar com o “Senhor de todas as Luzes”.
A
diferença de instintos, personalidades, discernimentos e capacidade mágica ou
psíquica nos seres humanos advêm da diferença do grau evolutivo entre um e
outro espírito.
Elias
Luiz Bispo IV
(Este texto foi revisado e atualizado segundo a Nova Norma
Brasileira Gramatical e extraído do jornal “Na Hora” de Fernandópolis - SP
- de 12 de junho de 1991 e baseado no livro “O Poder do Conhecimento
Oculto” do mesmo autor da editora Tríade).
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