segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Linguagem Simbólica do Inconsciente


Os símbolos naturais surgem através de associações de imagens ligadas a uma ou várias manifestações dos fenômenos naturais, criando em nosso inconsciente um conjunto com informações ligado ao fenômeno assistido, que a partir desse momento passa a ser a chave de código pessoal e coletivo. Destarte, sabemos que tudo que existe no universo, na verdade, é uma manifestação de algo, e este por constitui-se em num símbolo. O que seria um símbolo? Símbolo nada mais é representação de algo através de um código que pode ser sonoro, visual, olfativo ou tátil. Este código, quando artificial, será interpretado pela mente consciente através dos mecanismos associativos ligados à memória. Se o código for desconhecido da mente consciente, e o símbolo for de ordem natural, o inconsciente profundo é que se incumbirá de decodificar a mensagem recebida, e evitá-la para a consciência da mente. Neste caso a compreensão do código recebe o nome de intuição. Símbolo artificial é constituído pela mente humana para representar uma ideia, como os brasões das instituições sociais, por exemplo: o desenho de um leão em flâmula ou bandeira poderá estar simbolizando poder, caráter e lealdade. Para que possamos entender perfeitamente o simbolismo do animal, faz-se necessário o estudo de sua vida e seus costumes. Se o leão estive representado sobre duas patas, mostrando suas garras e dentes e, se ainda esta representação for em dourado, este será o símbolo de poder, honra e orgulho. Por estar expondo de forma ameaçadora suas garras e presas, estará também assumindo o simbolismo da força potencial, de ação e do movimento. Ao mesmo, demonstra intelecto superior, por igualar-se aos homens em sua postura; e realeza, por estar representado com pelos dourados. A flâmula ou bandeira são símbolos artificiais que criamos para representar um clã, uma ideia, um acontecimento, um clube, uma cidade ou um país. Outro símbolo muito interessante, está na construção de igrejas, as quais chamo de símbolos de transição ou ligação, por representarem a dualidade e atemporalidade da alma.

Elias Luiz Bispo IV




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